Electy, patrocinadora do I EMSE, transforma o Futuro com Energia Limpa e Econômica

Você sabia que é possível adotar uma fonte de energia mais acessível e ambientalmente amigável? 

A Electy, patrocinadora do I Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia (I EMSE), está na vanguarda dessa transformação. A empresa acredita que o destino do nosso planeta está intrinsecamente ligado às escolhas que fazemos, e, nesse sentido, apresenta soluções inovadoras em prol do meio ambiente e do seu bolso.

Área de atuação da Electy no Brasil. Autor: Time Electy, 2023

O Poder da Electy

Com presença em 50% do território brasileiro, a Electy é uma energytech que oferece acesso fácil e seguro a uma energia mais limpa e econômica. Seu marketplace de energia, com a maior cobertura geográfica do país, promete revolucionar a forma como as empresas consomem energia.

Benefícios para Empresas

Imagine ter sua própria loja de energia limpa, proporcionando aos seus clientes, colaboradores e parceiros contas de luz mais acessíveis. Em um cenário onde os preços da energia convencional estão em constante alta, e a preocupação com práticas sustentáveis é um diferencial competitivo crucial, essa é uma oportunidade única para fidelizar clientes e aumentar a conversão de novos negócios.

Compromisso com a Sustentabilidade

É o momento ideal para as empresas abraçarem a mudança em direção a um futuro mais verde e demonstrarem seu comprometimento com a sustentabilidade. Com a Electy, a transição para a energia proveniente de fontes renováveis é descomplicada, garantindo não apenas mais economia, mas também um impacto ambiental reduzido para o planeta.
Comprometidos com a sustentabilidade, patrocinaram o I EMSE e fazem parte do Comitê do Clima da Climatempo. Onde apresentaram em detalhes o impacto positivo na redução de emissões de carbono, chegando à casa de 4,8 toneladas de CO2 neutralizados por ano. Conheça a Electy e faça parte da causa da energia limpa! Uma escolha que beneficia não apenas o seu bolso, mas também contribui para a preservação do nosso planeta. É hora de fazer a diferença – pela sua empresa, pelo planeta!

Participe também do II EMSEA, faça sua pré-inscrição gratuita aqui! 

Climatempo reforça compromisso com energia em encontro de O&M

A Climatempo, a maior empresa de meteorologia da América Latina, possui uma unidade de negócios dedicada a fornecer soluções e tecnologia para o setor, onde a empresa trabalha incansavelmente para aprimorar a segurança dos trabalhadores em campo e a integridade da infraestrutura.

Através do Sistema de Monitoramento e Alerta da Climatempo (SMAC), que abrange o monitoramento de raios, queimadas, chuvas e ventos fortes, a empresa busca proporcionar maior segurança aos trabalhadores e a infraestrutura dos ativos, além de trazer eficiência operacional para as usinas. Além disso, disponibiliza dados históricos e previsões para auxiliar na gestão da disponibilidade de recursos e na análise de desempenho por meio de relatórios de caracterização climática personalizados.

A Climatempo terá uma presença marcante no Principal Encontro Brasileiro de O&M do segmento, o Fórum de Gestão Operacional de Parques Eólicos e Solares, que ocorrerá de 22 a 24 de novembro em São Paulo. Como patrocinadores e participantes do evento, a Climatempo reafirma seu compromisso em contribuir para o avanço do setor.

Destacando a sinergia com o evento, a Climatempo conduzirá uma palestra especial no dia 22 às 14h30, abordando o tema “Tecnologia e Inovação na Manutenção Eólica”. Como parte desse compromisso, a empresa oferece um cupom de desconto exclusivo de 20% na compra dos ingressos do evento. Para obter o desconto, basta visitar o site do evento (https://blueoceaneventos.com.br/fgope/), realizar a compra dos ingressos e aplicar o cupom “CLIMA” ao finalizar.

O Fórum de Gestão Operacional de Parques Eólicos e Solares é reconhecido por seu conteúdo técnico e discussões relevantes para o setor. A Climatempo, que já participou como patrocinadora em 2019, está entusiasmada em retomar o patrocínio este ano, evidenciando a qualidade e importância do evento.

Em 2022, Rafael Benassi, analista comercial da Climatempo, participou do evento e expressou sua satisfação: “Foi uma experiência incrível aprender com os principais especialistas do setor e ouvir de nossos clientes sobre os desafios diários causados pelo impacto da meteorologia. A Climatempo está comprometida em tornar o clima um aliado nas operações de parques eólicos e solares.”

A Climatempo convida a todos a assistir à sua palestra, explorar suas soluções inovadoras e descobrir como a empresa está moldando o futuro do setor de energia. Junte-se a nós no Principal Encontro Brasileiro de O&M Estratégico!

Estará no evento ou quer conhecer mais a fundo nossas soluções? Entre em contato conosco através do nosso site: https://www.climatempoconsultoria.com.br/eletrico/

O que a chegada do El Niño significa?

El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Pacífico Equatorial, mas quais são as implicações disto para nós?

Ele ocorre devido ao enfraquecimento e posterior inversão na direção dos ventos alísios, que permitem novamente o aquecimento das águas do Pacífico central e leste (Philander, 1985).

Em condições normais, os ventos alísios transportam as águas superficiais em direção ao oeste, o ar aquecido acima dessas águas, é leve e úmido, ao alcançarem uma determinada altitude essas gotículas de água condensam, ocasionando chuvas na região da Oceania. Ao longo da costa da América (região da onde as águas superficiais foram retiradas) as águas mais frias do fundo são “puxadas” para a superfície em um movimento  conhecido como ressurgência. O El Niño altera esse equilíbrio, com o enfraquecimento dos ventos alísios. A água aquecida que antes era transportada para o oeste se desloca para a América do Sul fazendo com que as chuvas também se aproximem do continente   (Figura 1). No Brasil, o El Niño costuma ter diferentes efeitos sobre as regiões do Brasil (Figura 2). O ar aquecido sobre o Pacífico desce no Nordeste do Brasil, em um  movimento intenso de subsidência do ar, que vem de cima para baixo e inibe o desenvolvimento de nuvens nesta região, além de diminuir as chuvas no Norte e Nordeste provocando secas e queimadas. Na Região Sul do país as chuvas tendem a se intensificar.

Figura 1

Dado essas informações, nesse ano de 2023 temos confirmação de El Niño de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). Com a confirmação de El Niño para este ano, o governo americano relatou sobre como esse fenômeno poderá acontecer: temos 84% de possibilidade da versão moderada do fenômeno,  56% para versão mais intensa, 12% para versão mais fraca e 7% de chances do El Niño não ocorrer. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) destacou que esse fenômeno deve durar até pelo menos o final do ano de 2023 e esta ocorrência será a 11ª do fenômeno desde 1950.

De acordo com cientistas, as atividades econômicas globais dos anos seguintes ao fenômeno têm uma particularidade  comum: o crescimento econômico desacelerado que se prolonga por mais de cinco anos. Temos um estudo executado por Cristopher Callahan e Justing Mankin da Universidade de Dartmouth que foi publicado na revista “Science”, onde foi averiguado os custo gerados a longo prazo pelo El Niño desde seu primeiro registro, como isso apresentado um custo médio de cerca de US$ 3,4 trilhões (cerca de R$ 16,8 trilhões). Para fenômeno deverá gerar um rombo de US$ 3 trilhões (14,8 trilhões) na economia universal até 2029. 

Figura 2

Autor(a): Jeu Enderson Santos Silva Do Carmo & Bruna Larissa Aires De Oliveira – Centro Acadêmico de Meteorologia da UEA

Parceria entre Climatempo e Radix impulsionam projetos de P&D

Objetivo é unir forças para desenvolvimento de soluções inovadoras e eficientes para os setores elétrico e de óleo e gás

A Climatempo, líder em meteorologia na América do Sul, e a Radix, empresa global de engenharia e tecnologia, anunciam parceria estratégica para alavancar projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Juntas, as empresas estão comprometidas em desenvolver projetos estratégicos, levando em consideração as mudanças climáticas que são preocupação cada vez maior no Brasil e no mundo.

Ao celebrar a parceria, a Radix, reconhecida internacionalmente por projetos em inteligência de dados, melhoria de processos e planejamento e gestão operacional, busca combinar sua expertise e recursos para fornecer soluções inovadoras aos clientes para impulsionar o avanço tecnológico no setor. Da mesma maneira, a Climatempo exerce um papel fundamental através de sua expertise no âmbito de mudanças climáticas, fornecimento de dados e o conhecimento meteorológico aplicado ao mercado, a fim de desenvolver novas tecnologias e softwares que atendam às necessidades emergentes de potenciais clientes.

De acordo com a Climatempo, a parceria com a Radix se coloca como estratégica, especialmente nos resultados que podem agregar ainda mais valor e segurança ao setor energético do Brasil e do mundo

“A Climatempo ao longo dos últimos anos vem desenvolvendo parcerias estratégicas, estudos, relatórios e projetos na área de mudanças climáticas com diversas empresas do segmento de energia. Temos um laboratório de pesquisa em São José dos Campos que tem como objetivo promover esse desenvolvimento. A Radix vem se mostrando uma empresa estratégica principalmente quanto à softwares, análise de dados e engenharia ambiental e, com certeza, conseguiremos agregar muito valor em conjunto para o setor de energia através de projetos de P&D e inserção de potenciais produtos no mercado”, destaca Vitor Hassan, Head de Negócios da Climatempo.

Inovação constante, com foco nas necessidades do mercado é um dos grandes pilares da Radix, e parte disso é conhecer novas ideias que possam resultar em soluções práticas. Desta forma, a empresa sempre busca selecionar parceiros para desenvolver projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), de olho na dinâmica de cada setor da economia.

“Parcerias com empresas com grande experiência de mercado, além de permitirem o aprimoramento e criação de novas tecnologias para áreas que necessitam de soluções, permitem o desenvolvimento de recursos humanos em assuntos relevantes para diversos setores. Junto a isso, e principalmente, também podemos utilizar a parceria para captação de ideias e estruturação de projetos de P&D que sejam realmente relevantes e inovadores”, explica Flavio Loução, Head de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Radix.

Com a crescente preocupação de corporações, governos e órgãos reguladores em relação à agenda ESG global, a parceria entre a Climatempo e a Radix vai manter o foco das prospecções de P&D nos setores elétrico e de óleo e gás, especialmente no que tange a projetos e soluções de automação e inteligência artificial. Além disso, questões atuais complexas e de amplo interesse estão no foco da parceria, como a transição energética e questões ambientais.

“É uma parceria que combina a ampla experiência da Radix no desenvolvimento de soluções customizadas, levando em conta a realidade de cada parceiro, e a bagagem da Climatempo no que diz respeito às questões de avaliação de risco climático e previsibilidade. Desta forma, acreditamos que será uma parceria que gerará importantes projetos para o país”, completa Loução.

Sobre a Climatempo

A Climatempo, maior empresa de meteorologia da América Latina, possui mais de 30 anos de mercado e é a maior consultora meteorológica do Brasil. Fundada em 1988, a empresa tem se destacado pela sua excelência em fornecer previsões meteorológicas precisas e confiáveis para uma ampla gama de setores e clientes. Com uma equipe altamente qualificada de meteorologistas e cientistas de dados, a Climatempo utiliza as mais avançadas tecnologias e modelos de previsão para oferecer informações meteorológicas detalhadas e atualizadas, adicionalmente, é especialista na gestão de riscos climáticos e seus respectivos impactos no setor de energia. Seu compromisso com a qualidade, inovação e atendimento ao cliente tem sido a base de seu sucesso duradouro. Atua hoje em 10 objetivos do pacto global da ONU, e como principal, o ODS 13 – Ação Contra a Mudança Climática Global, através da realização do I EMSE – I Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia o qual tem como objetivo promover a conscientização e comprometimento das empresas do setor de energia com ações de combate às mudanças climáticas.

Sobre a Radix

Empresa global com sedes no Rio de Janeiro e em Houston (EUA), a Radix atua nas áreas de tecnologia e engenharia, com o objetivo de transformar seu conhecimento técnico-científico em soluções qualificadas e com independência tecnológica para seus clientes. Com mais de 1,5 mil funcionários nas sedes e nos escritórios de São Paulo, Belo Horizonte e Atlanta (EUA), a empresa é eleita desde a sua fundação, em 2010, uma das Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil e na América Latina.

Relação do Super El Niño com o Setor Energético

De acordo com relatórios e previsões feitas pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA), o fenômeno El Niño começa a se formar em nosso planeta. O fenômeno, El Niño Oscilação-Sul (ENOS), consiste num evento periódico de aquecimento e resfriamento das águas do Pacífico Equatorial, respectivamente. No caso da fase quente (El Niño), a mesma gera mais calor no verão e um inverno menos rigoroso, além de outras especificidades em cada canto do mundo.

 Figura 1: Fenômeno El Niño Oscilação-Sul, MetSul.

Nos últimos três anos, sob influência da La Niña (fase fria), ocorreu desaceleração temporária das altas taxas de aquecimento do planeta. Entretanto, com a chegada do El Niño, espera-se que os termômetros voltem a subir, conforme foi observado no último evento de super El Niño, ocorrido em 2015 e 2016, onde uma intensa estiagem afetou  o Nordeste, o Norte e uma faixa do Centro-Oeste, além de fortes chuvas no Sul.

No Brasil, as principais consequências do El Niño incluem secas no Norte e Nordeste e grandes temporais na Região Sul, influenciando em diversos setores. Os estudos da NOAA também indicam que o este evento de El Niño que está se formando agora pode ser de caráter forte ou muito forte, ou seja, quando as anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) no Pacífico equatorial atingem um valor acima de  1,5℃. Além disso, a expectativa é de uma transição acelerada entre as fases fria e quente do fenômeno, o que pode acentuar ainda mais suas consequências e impactos no continente.

Uma das consequências que a fase quente do fenômeno gera, é o aumento da demanda do consumo elétrico por parte da população, causando um impacto aos principais reservatórios que se encontram em Minas Gerais, Goiás e Pará, e acabam sendo afetados por uma estiagem, e tendência a um menor volume de abastecimento durante este período.

Em escala continental, o El Niño também impacta de forma negativa nas hidrelétricas americanas, especialmente na América Central. De acordo com a Entidade Operadora Regional (EOR), países como a Nicarágua, Costa Rica e Panamá estão desde de maio “guardando” energia para momentos de maior demanda no futuro, contudo, o país que mais sofre dessa crise na região é Honduras, podendo afetar diretamente e gravemente no PIB do país. A Climatempo Energia já abordou mais do fenômeno climático no setor hidrelétrico e seus efeitos, e você pode conferir clicando aqui.

CA: UFRJ

Autor Principal: Pedro Paganoto

Demais Autores: Membros do CA UFRJ

Referências:

https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/06/08/el-nino-chegou-condicoes-para-o-fenomeno-sao-confirmadas-e-duvida-e-se-teremos-um-super-el-nino-entenda.ghtml

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c14n1d7dlexo

https://www.folhape.com.br/noticias/fenomeno-el-nino-reduz-geracao-de-energia-na-america-central/274435/

https://origin.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/ensostuff/ONI_v5.php

Metsul

Os impactos das oscilações atmosféricas no setor de energia

As oscilações atmosféricas são fenômenos naturais que desempenham um papel crucial na configuração do clima global. No Brasil, um país que depende significativamente de fontes renováveis, como a energia hidrelétrica, compreender o impacto dessas oscilações no setor energético é de extrema importância. Neste artigo, exploraremos como as oscilações atmosféricas afetam diretamente e indiretamente a geração e a distribuição de energia no Brasil, destacando seus aspectos positivos e negativos. 

Oscilações Atmosféricas: O Que São? 

As oscilações atmosféricas referem-se a padrões de variação na atmosfera, que ocorrem em diferentes escalas temporais. Elas podem ser influenciadas por fatores como, diferenças de pressão atmosférica e interações entre massas de ar. Esses padrões são observados em todo o mundo e têm impactos significativos no clima regional e global, alterando a formação de chuva e a temperatura de diversas regiões do planeta. 

Aproveitando as Oscilações 

As oscilações atmosféricas podem trazer benefícios para o setor energético brasileiro. Durante certas fases desses padrões, ocorrem condições climáticas favoráveis que potencializam a geração de energia. Por exemplo, como uma fase negativa da Oscilação Decadal do Pacífico (PDO), o Brasil pode experimentar um aumento no volume de chuvas, beneficiando a produção de energia hidrelétrica. 

Além disso, em momentos de oscilações positivas da Oscilação do Atlântico Norte (NAO), podem ocorrer padrões de vento favoráveis para a geração de energia eólica, uma fonte em crescimento no país. Aproveitar esses momentos pode impulsionar a produção de energia limpa e renovável, contribuindo para a sustentabilidade energética e ambiental do Brasil. 

Desafios para o Setor Energético 

Por outro lado, as oscilações atmosféricas também podem trazer desafios para o setor de energia no Brasil. Durante fases positivas da PDO e negativas da NAO, por exemplo, a disponibilidade de água pode diminuir em algumas regiões, afetando diretamente a geração hidrelétrica. A redução nos níveis dos reservatórios pode levar à necessidade de acionar outras fontes de energia, como termelétricas, que são menos sustentáveis e mais caras. 

Além disso, a Oscilação do Modo Anular do Hemisfério Sul (SAM) pode influenciar as condições de chuva no sul do Brasil. Em fases positivas da SAM, pode ocorrer um aumento da seca, impactando diretamente a disponibilidade de água para a geração hidrelétrica nessa região. 

Desafios e Adaptação 

As oscilações atmosféricas também podem influenciar indiretamente a distribuição de energia no Brasil. Variações na geração de energia hidrelétrica, por exemplo, podem afetar a disponibilidade de eletricidade em diferentes regiões do país. É necessário um planejamento estratégico na distribuição para garantir um fornecimento contínuo e equitativo de energia, mesmo diante das flutuações causadas pelas oscilações atmosféricas. 

Por fim, as oscilações atmosféricas exercem um impacto significativo no setor de energia no Brasil, tanto positivo quanto negativo. Compreender esses padrões é fundamental para a tomada de decisões estratégicas e adaptação das políticas energéticas. Investir em fontes diversificadas e resilientes, como a solar e a eólica, pode ajudar a mitigar os efeitos adversos das oscilações atmosféricas e garantir um fornecimento sustentável de energia. Ao enfrentar esses desafios, o Brasil estará no caminho para um futuro energético mais estável, confiável e ambientalmente consciente. 

Elaborado por: Natanael Silva Oliveira – UNIFEI

Referências:


Lima, B. S. (2020). Oscilação Decadal do Pacífico e sua influência nos padrões climáticos sazonais da América do Sul (Dissertação de mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Disponível em: 2020_ BrunaSimoesLimaVCorr.pdf (usp.br). Acesso em: [06/2023]

Nayara Arroxelas dos Santos, Anderlan Henrique Batista Siqueira, and Maria Luciene Dias de Melo. “Precipitação sobre a América do Sul e suas relações com a oscilação multidecadal do Atlântico e a oscilação do Atlântico Norte.” Universidade Federal do Paraná. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/36302. Acesso em: [06/2023].

Carbono verde promovendo a neutralidade climática!

Texto produzido por Kerollyn Andrzejewski – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Nos últimos anos, as mudanças climáticas começaram a ocorrer de forma mais acelerada e os seus impactos já têm sido vivenciados. Dessa forma, torna-se cada vez mais necessária a adoção de medidas  inovadoras para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e seus  impactos no meio ambiente. Uma das soluções encontradas é o “carbono verde”, que propõe-se a equilibrar as emissões de carbono liberadas na atmosfera. Mas afinal, o que é carbono verde? 

O carbono verde está associado a práticas e tecnologias que buscam neutralizar ou compensar as emissões de carbono geradas por atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis. Além disso, envolve a implementação de ações que capturam e armazenam o carbono da atmosfera, incentivo à adoção de fontes de energia renovável e a práticas de consumo consciente. 

A ideia central é alcançar um equilíbrio entre as emissões de carbono e as ações tomadas para compensá-las. Dessa forma, podemos citar algumas práticas de carbono verde: 

1. Reflorestamento e conservação: As árvores absorvem o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera por meio da fotossíntese, reduzindo assim as concentrações de gases de efeito estufa. Iniciativas de plantio de árvores e a preservação de florestas existentes são medidas eficazes para compensar as emissões de carbono. 

2. Energias renováveis: A transição para fontes de energia renovável, como solar, eólica e hidráulica, é uma estratégia fundamental para reduzir as emissões de carbono. Ao adotar essas fontes sustentáveis, reduzimos nossa dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa. 

3. Tecnologias de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS): A tecnologia de captura e armazenamento de carbono envolve a captura do CO2 emitido por indústrias e a sua posterior armazenagem de forma segura, geralmente em formações geológicas subterrâneas. Essa abordagem permite a redução significativa das emissões de carbono provenientes de grandes fontes poluidoras, como indústrias e refinarias. E quais são os benefícios da utilização dessa prática na transição para uma economia de baixo carbono? 

Ao adotar práticas de carbono verde, contribuímos para a redução das emissões de gases do efeito estufa, desempenhando um papel fundamental no combate às mudanças climáticas. Essas ações ajudam a estabilizar o clima global e a preservar os ecossistemas naturais. O carbono verde está diretamente associado ao conceito de desenvolvimento sustentável, que tem como objetivo atender as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras, promovendo a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Além disso, as soluções de carbono verde impulsionam a inovação tecnológica e estimulam o crescimento de setores econômicos relacionados à sustentabilidade. Todas essas práticas favorecem as oportunidades de negócios e empregos verdes, impulsionando a transição para uma economia de baixo carbono. 

Referências 

A tecnologia de captura e armazenamento de carbono apresenta vantagens e desvantagens significativas. Disponível em: 

https://www.ecycle.com.br/captura-e-armazenamento-de-carbono/. Acesso em: 24 de maio de 2023. 

Carbono Verde Para Atingir A Neutralidade Climática. 2021. Disponível em: https://abag.com.br/carbono-verde-para-atingir-a-neutralidade-climatica/. Acesso em: 24 de maio de 2023. 

Crédito De Carbono: Mercado Verde Ganha Território Como Alternativa De Investimento No Brasil. 2022. Disponível em: 

https://conafer.org.br/credito-de-carbono-mercado-verde-ganha-territorio-com o-alternativa-de-investimento-no-brasil/. Acesso em: 24 de maio de 2023. Créditos de Carbono e Energia Renovável: entenda por que cada vez mais empresas estão investindo nessa solução. 2020. Disponível em: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53128216/creditos-de-carbono-e-en ergia-renovavel-entenda-por-que-cada-vez-mais-empresas-estao-investindo nessa-solucao. Acesso em: 23 de maio de 2023. 

Neutralidade de carbono: reflexões sobre estratégias e oportunidades para o Brasil. 2021. Disponível em: 

https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/22026/1/PR_Neutralidade% 20de%20carbono_Revista%20BNDES_n.%2056.pdf. Acesso em: 23 de maio de 2023.

ONS Clima: Estudo da causalidade das mudanças climáticas no SIN

As mudanças climáticas vêm sendo um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade atualmente. No contexto do setor elétrico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou que mais de 85% da energia gerada em 2022, por exemplo, foi a partir de fontes renováveis (chuva, vento e irradiação solar), sendo ~70% relacionada a fontes hídricas. Ou seja, existe uma grande dependência de variáveis meteorológicas e, consequentemente, uma grande vulnerabilidade às mudanças climáticas.

Figura 1 – Geração de energia em 2022 por usina do SIN.

Sendo assim, o ONS, ciente da problemática e observando uma quebra significativa nas séries temporais de vazões naturais do Sistema Interligado Nacional (SIN), lançou em 2022 um projeto no qual o objetivo é desenvolver pesquisas para a identificação de mudanças nos regimes de vazões e das principais variáveis meteorológicas de interesse da operação do SIN e investigação de suas causas, tanto a padrões associados à variabilidade climática quanto a mudança do clima e uso do solo.

Viabilizado por meio do Ministério de Minas e Energia (MME) e financiada pelo Banco Mundial através do ‘’Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral – projeto conhecido como META II’’, o projeto do ONS Clima, com a duração de 34 meses, prevê a entrega de 12 produtos, que abrangem etapas de pesquisa, análise de dados, avaliação de modelos meteorológicos, inteligência artificial e muito mais. Com uma abordagem abrangente, ele foi cuidadosamente estruturado para contar com a expertise de 6 consultorias especializadas, que serão responsáveis pelo desenvolvimento e execução dos estudos.

A contratação da consultoria coordenadora do projeto, a primeira a ser realizada e divulgada oficialmente em fevereiro de 2023, foi conquistada pela Climatempo em Joint Venture com a PSR. A parceria entre PSR e Climatempo foi fundamental para somar as competências técnicas e garantir o sucesso na coordenação do projeto.

A Joint Venture, neste primeiro momento, será responsável por realizar a coleta e análise de dados meteorológicos; coleta e análise de dados de modelos acoplados de previsão de precipitação, outras variáveis meteorológicas e uso do solo (considerando séries obtidas por paleoclima) e avaliação preliminar sobre variabilidade/mudança climática nas séries meteorológicas e hidrológicas disponíveis, além da coordenação técnica do Subprojeto 23 como um todo.

O ONS Clima está comprometido em trazer respostas fundamentais para o setor energético e a sociedade como um todo. Ao compreender as mudanças nos regimes de vazões e precipitação, poderemos tomar decisões mais eficientes e implementar medidas eficazes para lidar com os impactos das mudanças climáticas. Para mais informações sobre o projeto do ONS Clima, acesse nosso site ou entre em contato conosco. Junte-se a nós nessa jornada em busca de um futuro mais sustentável e resiliente para todos. Caso queira saber mais sobre o projeto ou sobre os serviços prestados pela Climatempo, entre em contato conosco clicando aqui.

Impactos dos bloqueios atmosféricos nas usinas hidrelétrica

Você sabia que os bloqueios atmosféricos podem afetar tanto a produção de energia elétrica quanto o clima de uma região? Antes de abordarmos como esse fenômeno afeta a produção de energia elétrica e o clima, é importante compreender o que são bloqueios atmosféricos.

Bloqueio atmosférico é um fenômeno meteorológico em que uma área de alta pressão atmosférica se estabelece em uma determinada região, perto de zonas de baixa pressão, por um período prolongado, de pelo menos 6 dias,  bloqueando a passagem de sistemas meteorológicos, como frentes frias, sistemas de baixa pressão e tempestades. Essa região de alta pressão pode ser comparada a uma “parede” que impede a passagem desses sistemas, fazendo com que sejam desviados para outras áreas.

Foto: Reprodução Jhonatan Borges de Toledo

Na imagem acima podemos observar um bloqueio atmosférico, que estava localizado no Hemisfério Sul na região do Oceano Pacífico. 

Mas quais são os efeitos desse fenômeno no clima e no mercado de energia? Os bloqueios atmosféricos podem ter efeitos significativos no clima de uma região, podendo criar condições climáticas extremas e prolongadas, como ondas de calor, secas, inundações e tempestades de neve.

Já os efeitos para o mercado de energia podem ocorrer de várias maneiras. Por exemplo, quando um bloqueio atmosférico se forma, a região localizada a sul desse fenômeno geralmente é afetada por chuvas intensas e tempestades. Dependendo da localidade, esses efeitos podem durar muitos dias, ocasionando um aumento nos reservatórios e na geração hidrelétrica, aumentando a oferta de energia elétrica. No entanto, esses eventos também podem causar inundações e danificar a infraestrutura necessária para gerar e transmitir energia elétrica, o que ocasionará a redução na oferta de energia e aumento nos preços.

Outra maneira desse fenômeno afetar o mercado de energia, é quando a área de alta pressão impede a chegada de massas de ar úmido, levando a uma diminuição na formação de nuvens de tempestade e, em consequência, à queda nos níveis de água das hidrelétricas, gerando aumento nos preços da eletricidade.

Além disso, os bloqueios atmosféricos também podem afetar a demanda de energia, uma vez que as condições climáticas adversas podem levar as pessoas a aumentar o consumo de eletricidade. Por exemplo, a ausência de chuva e o aumento da temperatura em determinada região faz com que as pessoas utilizem mais os ventiladores e ar condicionados, aumentando o gasto de energia. Isso provoca um aumento no consumo e, consequentemente, nos preços da eletricidade.

Por fim, estudos de bloqueios atmosféricos estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos, o que pode estar relacionado às mudanças climáticas globais. Portanto, é essencial entender melhor esses sistemas e suas implicações para que possamos desenvolver estratégias eficazes de mitigação e adaptação.

Autor: Jhonatan Borges de Toledo

Previsão de tempo x Previsão climática

Alguns de vocês já devem ter ouvido falar que a previsão do tempo é feita para um curto período e, basicamente, sua confiabilidade não pode ser garantida quando esse intervalo de tempo ultrapassa alguns dias. Isso acontece pois a atmosfera possui uma característica caótica e está em constante mudança. Então, como é possível fazer previsões climáticas? Como prever como será o próximo mês ou a próxima estação do ano?

 Para essa pergunta a resposta é fácil: uma previsão climática, ao contrário da previsão de tempo, não busca prever com exatidão o local ou momento em que acontecerá um evento meteorológico, mas sim saber se esse evento ou fenômeno, será acima ou abaixo da média histórica. Por exemplo, é possível indicar se o próximo mês será mais chuvoso ou se no verão vai fazer mais calor do que o normal.

Foto: Reprodução INMET

Ambas as previsões possuem três etapas, sendo elas: 

  1. A análise, em que dados (informações meteorológicas) são fornecidos aos programas computacionais que irão preparar os modelos de previsão; 
  2. A previsão, em que os modelos irão resolver equações básicas que descrevem o comportamento da atmosfera; 

E o pós-processamento, no qual os meteorologistas analisam as saídas de modelos e constroem mapas para diferentes variáveis atmosféricas, que, após estudos, são utilizados para elaboração de boletins de previsão do tempo ou previsão climática.

Elaborado por: Tabata Macêdo – CAMet UEA

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